O Botafogo ficou nove jogos invictos até perder, na décima rodada, para o XV de Piracicaba. Destaca-se neste período as vitórias sobre o São Paulo por 2 a 1, na capital paulista, e a goleada contra o Comercial por 5 a 2. Após perder a invencibilidade, o Bota ainda venceria, na rodada seguinte, a Portuguesa por 4 a 2, na capital.

Na foto, o esquadrão de 1960, que terminou o primeiro turno em primeiro lugar: Tarciso, Antônio Julião, Gil, Tiri, Benedito Julião e Machado. Zuíno, Laerte, Antoninho, Henrique e Geo (a Linha Mágica).

Tricolor da Vila quase subiu em 1950

O Botafogo parou no Rádium, no campeonato de 1950. Naquele ano o time conseguiu um empate em Mococa por 1 a 1 (gol de letra de Ladeira) e decidiria em casa o seu acesso. Mas um novo empate (0 a 0) levou a decisão para o Pacaembu, no dia 4 de março de 1951.

Outro empate por 1 a 1 e a decisão então foi para o dia 11 de março, quando o Pantera perdeu por 2 a 1. Essa disputa contra o clube de Mococa causou um trauma no Botafogo, que só seria superado em 1957. Na decisão de 1950 a vitória era dada como certa no segundo jogo, afinal o time conseguira empatar fora de casa por 1 a 1, e perder em Ribeirão era inimaginável. A torcida acreditava que ninguém iria parar o timaço do Botafogo em seus domínios.

Luiz Pereira estava lotado e uma grande festa foi preparada. Porém, um lance mudou os rumos do campeonato. Nos minutos finais do jogo um pênalti a favor do Botafogo e a cobrança ficou a cargo de Américo.

Uma defesa histórica do goleiro Brasão, garantiu uma terceira partida e o Rádium se agigantou nos confrontos seguintes até o desempate.

A base do Botafogo de 1950 era: Rafael, Fonseca e Quelé, Diógenes, Wilsinho e Itamar, Pirombá, Ladeira, Xixico, Américo Salomão e Xavier.

Em 1954, o Tricolor novamente chegou perto de alcançar o acesso, mas quem subiu foi o Taubaté.

Porém, a tão esperada 1ª Divisão (elite do futebol paulista) chegou para o Botafogo na temporada 1956/57.

Na foto, a partir da direita: Rafael, Diógenes, Américo, Xixico, Xavier, Fonseca, Alcides, Wilson, Itamar, Marinho e Pirombá