Benedicto Antonio Angeli, o Antoninho, morreu no dia 3 de junho, aos 83 anos, em consequência de uma infecção pulmonar bacteriana secundária multirresistente (pneumonia bacteriana) decorrente de uma infecção primária por Covid. Como houve falência respiratória, renal e cardíaca, o organismo dele não conseguiu reagir.
Antoninho foi ex-centroavante e treinador do Botafogo FC. ele liderou o ataque formado por Zuíno, Laerte, Henrique e Geo em 1960, considerado o maior de todos os tempos da história do Botafogo. Na oportunidade, ele fez 13 dos 34 gols marcados pelo Tricolor no primeiro turno do Campeonato Paulista.
Um ano antes, Antoninho também escreveu outro capítulo na história do Pantera: marcou seis gols no primeiro tempo do jogo contra o Guarani.
Além de jogador, Antoninho também foi treinador nas categorias de base e do time principal do Pantera.
Em setembro de 1960, Antoninho deixaria o Botafogo, seguindo para a Fiorentina na Itália, onde seria campeão da Copa da Itália (60/61) e da Recopa UEFA (60/61).
A VOLTA DO ARTILHEIRO
Na Fiorentina, Antoninho fez 188 partidas e marcou 83 gols. Ele não se adaptou ao frio europeu e aos diferentes hábitos, dentro e fora do futebol. Também teria influenciado a distância de sua família, com ele ainda tão novo. Voltou de navio com sua esposa, numa viagem agradável e feliz por voltar ao Brasil. No porto de Santos, dirigentes do Botafogo já o esperavam para negociar sua volta ao clube, que se daria de imediato.
Antoninho voltou ao Botafogo, onde atuou até 1968. Nesse período, se tornou o maior artilheiro da história do clube. Depois, seguiria para o América de Rio Preto (69), Comercial (70), onde atuou por seis meses, e Sertãozinho (71/72). Somando os gols no Botafogo e no Comercial, Antoninho é o maior artilheiro da história do futebol da região, com mais de 150 gols.