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Schubert Persine

Schubert Persine (20)

Sexta, 06 Setembro 2019 19:45

O último gol de Garrincha foi aqui

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Mergulhando no tempo viajamos 47 anos atrás, precisamente 23 de março de 1972, o Olaria havia contratado Garrincha e se apresentava em Ribeirão Preto contra o Comercial no Estádio Francisco de Palma Travassos.

Deixou o mundo da bola aos seus pés. Até os reis da Suécia se encantaram com as performances do gênio das pernas tortas.

O último gol de Garrincha aconteceu em Ribeirão Preto que aproveitou o rebote do goleiro Paschoalin, jogo que terminou no empate de 2 a 2.  O último gol da sua vida levou o número 283.

Na foto do arquivo pessoal de Carlos Cézar Barbosa, Garrincha é assediado pela imprensa e por torcedores no Palma Travassos

Sexta, 06 Setembro 2019 19:45

Agnelli e Rodarte: Lendas do Futebol

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Mexendo no velho álbum de fotografia e a foto amarelada pelo tempo traz de volta um passado rico da história do futebol ribeirãopretano e brasileiro.

De um lado o paulistano Nilton Rodarte há muito residente na nossa cidade; e do outro José Agnelli que marcou com as suas conquistas e histórias o futebol de Ribeirão Preto, principalmente dirigindo o Botafogo, também com passagem como treinador do Comercial.

Nilton Rodarte começou a sua carreira no Palmeiras em 1957 promovido das equipes de base. Aí começou a sua trajetória passando por vários clubes do Brasil e com passagem pelo Huracán da Argentina, Seleção Brasileira Pré-Olímpica chegando em Ribeirão em 1966 naquele timaço do Comercial. Inclusive chegou a treinar o Leão.

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Sexta, 06 Setembro 2019 19:45

Alexandre Bueno deixou saudade

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5Na segunda-feira, 6 de maio, o futebol brasileiro e principalmente o futebol ribeirãopretano ficou triste e empobrecido com o falecimento aos 67 anos, na cidade de Praia Grande no litoral paulista do ex-meia Alexandre Bueno, conhecido também como Alexandre Jacaré. De acordo com familiares, a causa da morte foi falência múltipla de órgãos.

A sua história no Botafogo começou em 1971, o tricolor se preparava para uma excursão e havia perdido dois jogadores e os dirigentes precisando repor para fechar o elenco foram até o Santos F.C. e trouxeram Bispo e mais um que não me recordo e o diretor de futebol na época do Peixe indicou o garoto da base, “na opinião dele” jogava muito. No tricolor ficou por dois anos até se transferir para o Guarani.

Nos tempos em que os dirigentes eram ousados, diretores do Botafogo foram até Porto Alegre e trouxeram de volta Alexandre Bueno ídolo no Grêmio onde ficando por duas temporadas vestindo a camisa do Pantera.

Alexandre Bueno jogou em 23 clubes e acumulou muitas histórias, mas o seu nome ficará para sempre na memória e na saudade dos torcedores do Botafogo e da cidade.

Sexta, 06 Setembro 2019 19:45

Doni presente no último título da Copa América

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6O Brasil sedia a edição da Copa América 2019 e o último título da Seleção Brasileira na competição foi levantada em 2007 comandada pelo técnico Guga em cima da Argentina por 3 a 0 e de lá pra cá são 12 anos de jejum.

Doniérberson Alexander Marangon, no mundo da bola simplesmente Doni, em 2007 ficou reconhecido como um dos melhores goleiros do mundo.

Doni que se consagrara no gol do Botafogo com o vice-campeonato paulista em 2001, marca o seu nome no último título da Seleção Brasileira em cima da Argentina com gols Júlio Baptista, Ayala contra e Daniel Alves.

Na Copa do Mundo de 2010 foi chamado e o Brasil acabou eliminado nas quartas de final após perder de 2 a 1 para a Seleção da Holanda.

O goleiro será sempre lembrado pela torcida do Pantera como um dos grandes nomes que vestiram a camisa 1 do tricolor de Santa Cruz.

Sexta, 06 Setembro 2019 19:45

O legendário goleiro Machado

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2Na profissão de boleiro a mais ingrata é a de goleiro. Assunto bem diferente quando se trata de falar de atacantes ou até mesmo de treinador.

Nesse tema recordamos grandes nomes que passaram pelo futebol de Ribeirão Preto vestindo a camisa 1 dos clubes da cidade, tempos esses de grandes contratações.

Lembrando goleiros que chegaram sem grandes nomes no futebol e os já consagrados que se destacaram e fizeram a sua história no Botafogo.

Essa série não poderia deixar de começar com Galdino Machado, paulistano da Mooca revelado pelo Juventus. não foi muito feliz na Rua Javari. Chegava ao Botafogo que tinha como titular Garito, naquele ano de 1955.

Em 1956, Machado já ganhava a camisa titular do Pantera e participou da campanha que levou o Botafogo ao título da Segunda Divisão do Campeonato Paulista daquele ano.

Recordo com saudade do álbum de figurinha e a estampa do goleiro todo de preto com o escudo do Botafogo no peito. Inesquecível.

Grandes jogos e fantásticas defesas nessa trajetória pelo Pantera onde jogou por 11 anos: 252 jogos, número até hoje não superados, sendo o goleiro que mais atuou pelo tricolor.

Nem mesmo a página triste na história do clube, quando o Botafogo foi goleado pelo Santos de Pelé e Cia por 11 a 0 naquele 11 de novembro de 1964 na Vila Belmiro com oito gols de Pelé, Machado foi escolhido o melhor jogador em campo. 

Machado, depois de deixar o tricolor em 1966, se transferiu para a Ferroviária de Araraquara. Ainda defendeu o XV de Piracicaba e a Ponte Preta.

Quando se aposentou como jogador foi trabalhar como treinador e teve passagens no Botafogo e no Comercial, Inter de Limeira, Sertãozinho e XV de Piracicaba.

Na pesquisa realizada na Vila Tibério pelo Jornal da Vila, Machado foi reconhecido como o melhor goleiro de todos os tempos.

Galdino Machado faleceu no dia 15 de maio de 2015 deixando o seu nome gravado na história do futebol da cidade e do Brasil.

7Na série grandes goleiros, o Saudade FC destaca no Jornal da Vila contratações de grandes arqueiros que vestiram a camisa número 1 dos clubes de Ribeirão Preto.

No futebol o que não falta é história e folclore, assim foi com esse goleiro mineiro que se destacou no futebol carioca no início dos anos 50.

Pompeia, apelido que ganhou como menino na sua terra natal, Itajubá, por desenhar o marinheiro Popeye, e por não saber falar corretamente o nome do personagem ganhou o apelido de Pompeia.

Quando garoto trabalhou em circo, mas o seu sonho era ser jogador de futebol e só deixar Itajubá para jogar no futebol carioca, caso esse sonho um dia se concretizasse.

Outra parte dessa história é que começou jogando como centroavante, e numa partida amistosa contra o Bonsucesso, em sua cidade natal, o goleiro titular adoeceu e como era grandalhão, o técnico o colocou no gol e a comissão técnica do time carioca ficou admirada com os saltos acrobáticos do improvisado goleiro.

Aí começa a sua trajetória e sonho realizado de jogar no futebol carioca. Vestiu a camisa do América por 11 anos, fechando a sua gloriosa história em 1960 com o título, depois de dois vices-campeonatos, chegando à Seleção Brasileira.

Por suas defesas e saltos, ganhou do narrador Waldir Amaral o apelido de goleiro “Ponte Aérea” e a fama logo avançou, crescendo o interesse por clubes paulistas.

Depois do América, Pompeia o “goleiro voador” pousava em Ribeirão, junto com o presidente Waldomiro Silva, contratado por empréstimo pelo Botafogo para as disputas do Campeonato Paulista.

Corria o ano de 1961, o Botafogo tinha Machado e Joel e o técnico Zezé Procópio ganhava um grande reforço para o gol, principalmente porque Machado vivia uma fase de contusões, que fizeram Pompéia titular na excursão do Pantera ao Norte do Paraná.

O tricolor que tinha um timaço além de Machado, Ditinho, Tarcísio, Tiri, Nair, Flávio, Zuíno, Alex, Adalberto, Gelson, Antoninho, Veríssimo, Hegídio.

Pompeia se gabava de nunca ter tomado gol de Pelé. Atuou no confronto contra o Santos quando o Botafogo perdeu por 1 a 0, com gol de Pagão de bicicleta. Pelé não marcou naquele 13 de dezembro de 1962.

Depois do Botafogo atuou na Venezuela, encerrando a carreira.

Pompeia merece ser lembrado pela grande contratação na época com presença na galeria dos grandes goleiros que vestiram a camisa nº 1 do Tricolor.

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