Egydio nasceu em uma chácara perto da igreja do bairro Santa Cruz. Veio para a Vila Tibério com aproximadamente seis anos. Seu pai, Bernardino Tamburus, abriu uma “venda” na Martinico Prado com a Castro Alves onde posteriormente funcionou o Caneca de Prata.
Quando Egídio se casou veio morar na Luiz da Cunha, perto da Conselheiro Saraiva. Montou o salão na frente. Acabou comprando a casa que pertencia a Vanderico Tamburus.
Aprendeu o ofício com Joanim (João Octávio Trés) e Antenor Caçador, ambos da Vila Tibério. Trabalhou até os 84 anos.
Dizia que quem, na Vila Tibério, não era botafoguense não era nada, e que tinha saudade do tempo em que a cidade contava com cinco times de clubes recreativos disputando campeonatos internos.
“Seu” Egydio prometeu que não nunca iria pisar no Estádio Santa Cruz. Como morador da Vila Tibério que sempre colaborou com o Botafogo, sentiu-se traído quando o Pantera mudou para a Ribeirânia.
Depois reconheceu que a decisão foi importante para o futuro do Botafogo.
Egydio Tamburus, que faleceu em fevereiro de 1998, dizia que a Vila Tibério ajudou Ribeirão Preto a crescer. Que era um bairro onde vivia a maioria das famílias descendentes de italianos que vieram à cidade no apogeu do café, nos primeiros anos de vida da cidade.
Casado com Emília Graton Tamburus, deixou quatro filhos mais dois de criação, quatro netos, e quatro bisnetos.
Egydio Tamburus jurou nunca pisar no Santa Cruz
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