O acidente aconteceu na Rua Paraíso com a Bartolomeu de Gusmão, a esquina mais perigosa da Vila Tibério.
Maria de Lourdes Teixeira de Almeida morreu após ser atropelada na tarde do dia 21/1. Um carro que seguia pela Bartolomeu de Gusmão ao virar na Paraíso atingiu a idosa, que atravessava a rua.
A Transerp alega que não há movimento suficiente para instalação de semáforos na esquina, mas, sem dúvida, eles trariam mais segurança para a travessia de pedestres, principalmente dos idosos. Além disso, poderiam colocar tartaruguinhas para sinalizar o triângulo de 45 graus proibido estacionar na esquina do lado esquerdo da Paraíso na esquina com a Bartolomeu de Gusmão.
Quem era Maria de Lourdes
Maria de Lourdes Teixeira de Almeida, de 84 anos, era conhecida como Dinha. Morava atualmente no Planalto Verde, mas morou na Vila Tibério por muitos anos.
Ela era viúva de Juarez Almeida, que jogou na Arca e no Tupy FC e tinha uma banca de verduras na Feira da Dois de Julho.
O filho, José Roberto, morreu há 18 anos. Os netos Leonardo, Gabriel e Guilherme, com a mãe, Rita, tocam a banca da feira. Dinha tinha quatro irmãs, Aparecida, Inês, Esmeralda e Geni. E dois irmãos, Antônio e Luís.
Era apaixonada pela Vila Tibério
Dinha, como era carinhosamente chamada por todos, era apaixonada pela Vila, onde morou por décadas nas ruas Aurora, Constituição, Jorge Lobato e Barão de Cotegipe. Não conseguia viver longe das irmãs e de seus amigos.Dinha, como era carinhosamente chamada por todos, era apaixonada pela Vila, onde morou por décadas nas ruas Aurora, Constituição, Jorge Lobato e Barão de Cotegipe. Não conseguia viver longe das irmãs e de seus amigos.
Em seus bem vividos 84 anos, voltou para a Casa do Pai e criador. Não foi por covid, não foi por problemas de saúde, pressão alta ou diabetes, foi por atropelamento, por falta de sinalização semáforica e direção defensiva.Graça Novais