Concentração sempre foi um grande problema para todos. Jogadores querendo o proibido e comissão técnica proibindo. Nem sempre há êxito nem de um lado nem do outro. Numa excursão da Seleção Brasileira, em 1983, Eder usou o apartamento de um radialista mineiro para driblar o técnico Parreira e levar uma loira para a concentração. Na década de 80, na excursão do Botafogo de Ribeirão Preto pela Venezuela, um juvenil estreante fez o mesmo e ainda permitiu que outros juvenis, que estavam na delegação, assistissem à aventura.
Voracidade...
Liberados ou não, casados ou solteiros, os jogadores sempre dão um jeitinho. Romário era voraz nesta prática. Em Dallas, nos Estados Unidos, durante a Copa de 94, provocou o maior corre-corre de jornalistas e cartolas no saguão do Doublé Hotel por levar uma mulher para o seu quarto na concentração do Brasil. A comissão técnica (Parreira e Zagalo) nunca confirmou, mas alguns anos depois, a companheira de noitada do “Baixinho” revelou tudo, posou nua para uma revista e virou “celebridade”. O Brasil foi tetra.
Suavidade...
O zagueiro Bordon, revelado pelo Botafogo e que brilhou no São Paulo e no Schalk-04 da Alemanha, nunca teve registro de atos que maculassem sua imagem como atleta e como homem, mas viveu uma experiência inusitada nas concentrações da Seleção Brasileira. Apaixonado por saxofone e um insistente aprendiz, nas vezes em que foi convocado, trancava-se no apartamento e enchia o instrumento com pano, abafando a saída do som, para ficar praticando as aulas sem fazer barulho.