A história de Manoel se mistura com a história do Botafogo, nenhuma pode ser contada sem a outra. Durante uma década jogando com a camisa do tricolor de Ribeirão Preto, o zagueiro experimentou fases boas e ruins do clube, mas nunca esmoreceu, nem no amor ao clube nem na raça em campo, que era sua grande marca. Duas grandes equipes na década de 70 foram marcantes na trajetória de “Manelão”. A “Orquestra” de 1974 e a campeã da Taça Cidade de São Paulo, primeiro turno do Campeonato Paulista de 1977.
Imagem histórica...
Em 1977, Manoel foi o símbolo da imagem do Botafogo na capa do caderno de esportes do Jornal da Tarde, um dos mais importantes do país. Barbudo, em foto de página inteira, Manoel era a expressão colossal da grande conquista, no Morumbi. Não consegui o arquivo do Jornal da Tarde para reproduzir aqui. É provável que algum botafoguense tenha ou o próprio arquivo pessoal de Manoel guarde esta relíquia. Quem tiver, e puder nos enviar, ajudará a publicar a página do JT como homenagem ao histórico zagueiro do Botafogo, que faleceu no dia 13 de outubro, aos 75 anos.
Alzheimer no futebol...
Manoel Oliveira Costa, nome completo do zagueiro botafoguense, estava com Alzheimer, doença que atinge muitos ex-jogadores de futebol e, com a morte de Bellini, titular do Vasco, São Paulo e Seleção Brasileira na Copa de 58, provocou um debate importante na ciência médica. Bellini estava sendo tratado como Alzheimer, mas um estudo feito no seu cérebro depois da morte concluiu que o problema dele era lesão no cérebro por cabecear muitas vezes a bola. Não pelo impacto da bola, mas pela batida do cérebro na parede craniana com o movimento para o cabeceio.