Galdino Machado foi maior goleiro da história do Botafogo. Falecido em 2015, Machado defendeu o Botafogo durante onze anos, de 1955 a 1966. Jogou também na Ferroviária e no XV de Piracicaba. Machado era sinônimo de goleiro, como Danone é de iogurte, tão bom tecnicamente e de referência histórica tão relevante que, quando faltam palavras para definir suas qualidades, o melhor é dizer que ele foi o “Rei dos goleiros” entre todos que passaram pelo futebol de Ribeirão Preto.
Técnico...
Esteve presente nas principais conquistas e resultados botafoguenses durante a década que defendeu o clube, uma referência tão forte que nunca se abalou com a injustiça histórica de ter sido goleiro nos 11 a 0 que o Botafogo sofreu diante do Santos de Pelé. Sofreu 11 gols, mas fez tantas defesas milagrosas que foi considerado o melhor jogador do Botafogo em campo naquela histórica goleada na Vila Belmiro. Após encerrar a carreira, formado em Educação Física, iniciou a carreira de técnico de futebol.
Tabuleiro...
Como técnico teve carreira curta, contestava as bobagens dos dirigentes e acabou não tendo boa convivência com os cartolas. Curta, mas brilhante, fez ótima campanha no XV de Piracicaba, dirigiu Comercial, Sertãozinho e o Botafogo, onde viveu uma grande polêmica no Come-Fogo. Moderno para a época, ele usava um tabuleiro para expor suas táticas aos jogadores. Antes do clássico, o técnico do Comercial, Alfredo Sampaio Filho, provocou o técnico botafoguense anunciando que chutaria o tabuleiro. Galdino Machado condenou a falta de ética e o desrespeito profissional de Alfredinho.