Padre Ciriza foi o idealizador do novo templo
Ficou conhecida, na Vila Tibério e em toda parte onde trabalhava, a atividade apostólica do Pe. Ciriza. Responsável por paróquia de grande extensão territorial, tratou logo de utilizar os recursos de que dispunha para o maior bem espiritual e material de toda a população. Procurou conhecer a sede da paróquia, visitar fazendas, informando-se do estado espiritual dos paroquianos e estimulou a construção de capelas, onde não havia. Organizou visitas mensais, aos domingos, às capelas provisionadas, vendo, a olhos claros, o aumento da religiosidade e a frequência dos santos sacramentos por muitas pessoas, antes abandonadas.
Já no início do seu trabalho, outubro de 1917, o próprio Pe. Ciriza registra no livro de Tombo n° 1: “Todas as noites enche-se a igreja. Durante o mês inteiro a assistência foi cada dia em aumento, tornando-se a igreja muito insuficiente; isto consola, anima e encoraja. Quando teremos casa paroquial e igreja matriz bastante capaz, a fim de trabalhar mais e melhor em favor das almas?”.
Com o dinamismo dos jovens, com esforços quase sobre-humanos, entregou-se em cheio à luta pela construção da nova igreja. Assim foi e, em maio de 1918, as atividades paroquiais deixaram a antiga igrejinha e passaram a se realizar em novo local, à rua Gonçalves Dias, casa 17, para encaminhar o sonhado projeto.
A Criação da Paróquia e a Construção do Templo
Nomeado como seu primeiro vigário, o Pe. Guilherme Arnold aqui permaneceu até 1917. Em setembro do mesmo ano, no dia 27, a nova Paróquia passou às mãos dos Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, tendo como Superior e Vigário o Pe. Valdomiro Ciriza e os auxiliares Pe. José Maria Andia e Abílio Pinto Osório.
Antiga capela
A Capela que existia, quando foi criada a Paróquia, ficava ao lado da igreja atual e funcionou até maio de 1918, quando foi demolida para a construção do novo templo. As atividades paroquiais passaram a se realizar à rua Gonçalves Dias, casa 17, até a inauguração da Igreja, em dezembro de 1919