Resgatando a memória da Vila Tibério e valorizando sua gente!

Super User

Super User

Quinta, 02 Mai 2019 15:42

Aprendendo a plantar

JVila92 maio13

Aprendendo a plantar

Jornal da Vila, maio de 2013, ano IX, nº 92

Quinta, 02 Mai 2019 15:42

Daniel, o jovem padre da Vila Amélia

JVila91 abr13 1

Daniel, o jovem padre da Vila Amélia

Jornal da Vila, abril de 2013, ano VIII, nº 91

Quinta, 02 Mai 2019 15:42

Verbas do PAC2 vão pra longe daqui!

JVila90 mar13 2 1

Verbas do PAC2 vão pra longe daqui!

Jornal da Vila, março de 2013, ano IX, nº 90

O médico Geraldo Costa e Silva (Pratinha), fã de Benedito Julião, viu a pressão da torcida: “como esquecer o movimento intenso pela cidade, a concentração dos torcedores frente à sede do clube, protestando quando o Botafogo negociava seu passe com o Santos? Iria jogar ao lado de Pelé, de par de glórias maiores. O povão gritando o ídolo, pedindo que ficasse.  Negócio desfeito e ele ficou. Por mais alguns anos ensopando de suor a camisa tricolor”.

As irmãs Maria José e Maria Luiza confirmam a data: “1957”. A filha Fabiana cita: “era muita festa em volta dele”. Chegou ao Botafogo em 1953 após iniciar no XV de Piracicaba e passar pelo Uberlândia e Apucarana.  Foi Campeão da 2ª Divisão em 1956. Parou em 1963. Fabiana cita que sentia fortes dores na coxa. Foi operado e não resolveu.

Casou-se com Maria Helena, auxiliar de enfermagem, em 1965, aos 33 anos. Aí foi técnico do Apucarana.

Em 1966 foi internado pela 1ª vez a pedido da esposa e das irmãs, ao dr. Ciconelli. As irmãs eram auxiliar de enfermagem no Hospital das Clínicas. Internou-se depois para retirada de um rim, que não funcionava. Mas não tomou remédio, nem fez atividade física, como recomendação médica. Manteve-se a pressão alta, não podia trabalhar e a casa foi mantida pela esposa. Esmerou-se nos cuidados aos filhos, alimentando-os e dando-lhes banho. Em 1971 a esposa conseguiu emprego para ele na portaria de hospital onde trabalhava, em Campinas. Foi internado sete dias com crise de hipertensão; porque o único rim estava sobrecarregado.

Em 1972 mudou-se para Ribeirão Preto e foi internado por 15 dias no Sanatório São Vicente de Paula. Em casa sentiu-se mal, a esposa aplicou-lhe soro e dormiu. No dia seguinte ela pediu ajuda a Jorge Monseff, que o levou, com a esposa e o filho Fernando, ao Sanatório São Vicente de Paula, que lhes recomendou o Pronto Socorro. Lá faleceu por insuficiência cardíaca. Era 15 de junho de 1972.  Tinha 40 anos. O filho Fernando, 6, e a filha Fabiana, 11.

Fernando é professor de Geografia na Rede Estadual de Ensino e Fabiana é professora de Ciências e Biologia no Centro Educacional Marista. Ela tem o filho Pedro Miguel Julião. Maria Helena casou-se com Rachid, que fala orgulhoso: “eu criei as crianças”. Fabiana: “é um avô carinhoso, adorado pelo Pedro”.

Dr. Pratinha guarda fortes lembranças de Benedito Julião, como esta: “num jogo com o Juventus, quarta-feira à noite, o Botafogo fez gol bem no início. Pouco depois Benedito Julião surgiu nas sociais do Estádio Luiz Pereira. De repente a massa irrompeu nos aplausos, gritando seu nome. Benedito Julião, Benedito Julião.  Ela olhando para cima, cambaleando e chorando. O resto da cena não posso narrar fidedignamente porque meus olhos ficaram úmidos e embaçados. E no peito um aperto esquisito que a simples lembrança faz repetir agora. Uma vibração desta máquina biológica que sente e não pode medir a distância que vai da glória à miséria humana”.

Luiz Eduardo (Dudu)

Sábado, 02 Mai 2020 17:22

Osmar Santos na Vila

O ex-narrador esportivo Osmar Santos esteve presente, na noite de 15/4, em um encontro no Bar Cervejão, na esquina da Av. do Café com a Rua Monte Alverne.

Destacamos a presença do jornalista e escritor de prestígio nacional Saulo Gomes.

Estava presente também Rodrigo Rosso, editor da Reação - Revista Nacional de Reabilitação, que irá fazer o lançamento de um evento em Ribeirão Preto.

Juninho, o ex-jogador do Corinthians Júlio César, dona Edna e Tuta acompanhavam o “Pai da Matéria”.

Principal goleiro no futebol português na última temporada, Leonardo Jardim acertou a transferência para o Lille Olympique Sporting Club Métropole, da França, equipe que disputará a Champions League. O contrato com o clube francês será de cinco anos. As negociações para a transferência foram conduzidas pelo ex-jogador Deco. De acordo com o jornal L'Equipe, da França, o valor da venda se aproxima dos 6 milhões de euros.

A boa temporada pelo Rio Ave rendeu a Léo Jardim o prêmio de melhor jogador do time, eleito pelo próprio clube. Ele também foi eleito o melhor goleiro do Campeonato Português. Léo fez 38 partidas durante a temporada portuguesa. No Grêmio, fez sua estreia em 2016 e fez parte da conquista da Copa do Brasil daquele ano. Em 2017, estava na lista de inscritos da Libertadores.

ORIGEM

Léo Jardim começou na escolinha do Botafogo. Corria o ano de 2004 e ele tinha apenas nove anos. Ele nasceu na Vila Tibério e gostava de disputar as copinhas do Regatas. Chegou até a jogar na linha, mas na escolinha foi direto para o gol. Ficou no Botafogo até 2007, quando foi para o Olé Brasil, onde ficou até 2012. Lá, disputou campeonatos sub13, 15 e 17. Mas foi na Taça São Paulo de Juniores de 2012 que um olheiro do Grêmio o levou para o time gaúcho. Chegou em abril no Rio Grande do Sul, com 17 anos.

Segunda, 04 Mai 2020 17:20

Quando o Botafogo goleou o Grêmio

Henrique Salles, que jogou como meia, na goleada que o Botafogo aplicou no Grêmio de Porto Alegre, que havia sido vice-campeão Panamericano em 1960, organizou um encontro com amigos e ex-jogadores e deu o cartaz que guardara para o goleador do jogo, Antoninho.

Henrique é a memória viva do Botafogo da Vila Tibério.

Botafogo 4 x 1 Grêmio

Dia 5 de junho de 1960 no Estádio Luís Pereira

Renda: Cr$ 343.800,00. Árbitro: Aparício Viana e Silva.

Gols: Antoninho aos 14' e 44' do 1º tempo e aos 6' e 11' do 2º. Marino, do Grêmio, marcou aos 11 minutos do 1º tempo.

Botafogo: Machado, Dicão (Berto), Benedito Julião, Antônio Julião, Tiri, Narciso (Moreno), Henrique, Zuíno, Laerte, Antoninho (Da Silva) e Geo. Treinador: Jose Agnelli.     

Grêmio: Henrique, Orlando (Sérgio), Aírton (Altino), Ênio Rodrigues, Ortunho, Élton, Milton Kuelle, Marino, Gessy, Juarez e Vieira. Treinador: Oswaldo Rolla.

Membros da Mesa da Velha Guarda Botafoguense e seus familiares se reuniram na sede da FFT, no dia 8 de dezembro, para um almoço de confraternização.

Estavam presentes ex-jogadores, como Antoninho e Henrique Salles, o ex-presidente Virgílio Pires Martins, o vereador André Trindade, conselheiros e torcedores do Botafogo.

A ideia da Mesa da Velha Guarda nasceu no salão de barbearia do Antenor Caçador, na Rua General Osório, próximo do Hotel Brasil, no início dos anos 70.

Quando o salão fechou, aqueles torcedores combinaram de se reunir, no Poliesportivo do Botafogo, na Vila Tibério. No dia 12 de outubro de 1978, a Mesa foi fundada oficialmente, por Ismar Bonagamba (considerado seu criador), Sebastião Pereira, Estanislau Lima (todos já falecidos) e mais Bernardo Barbosa.

Quarta, 06 Mai 2020 17:17

Sede social do Botafogo FC

A antiga sede social do Botafogo pertenceu à Sociedade Alemã, formada por diretores e funcionários de origem germânica da Antarctica de Ribeirão Preto. Durante a Segunda Grande Guerra o prédio foi ocupado pelo governo federal e o clube proibido de exercer suas atividades. Terminado o conflito, a Sociedade Alemão não conseguiu reaver a propriedade e o Botafogo Futebol Clube ficou como fiel depositário, somente podendo usar o imóvel para fins recreativos e culturais.

Durante muitos anos funcionou como sede social do Botafogo, que foi transferida para o Estádio Santa Cruz no início de 1982. Desde 2006, é a sede da Fiel Força Tricolor e aos domingos, a Mesa da Velha Guarda Botafoguense se reúne para conversar sobre o clube e lembrar da história do time.

Homens de Ouro e a Turma do Chega Junto

Na sede trabalhavam a Idelma, o Ismar Bonagamba e o seu Zé do Café, que morava no fundo e controlava a quadra. Era pai do Arildo, motorista da Turma do Chega Junto. Todos os dias às 13 horas em ponto tinha reunião com a participação dos chamados Homens de Ouro: Atílio Benedini, Dito Sciência, Hamilton Mortari, Lourival Proni, Mauro Saquy, João Olaia, Quico Calil, dr. Hemil Riscalla, José Luiz Cristofani, Tiri, e muitas vezes Antoninho e Sebinho.

“Era a época da Turma do Chega Junto. Nós compramos uma Caravan porque naquela época as rendas eram divididas. O pessoal da Turma fiscalizava as despesas e as bilheterias. O Firmino era o chefe e o Ismar Bonagamba, o tesoureiro. Não tinha nenhum diretor pago. No campo tínhamos apenas três funcionários, inclusive a lavadeira. No futebol tinha somente o Sebinho, o Tiri e o dr. Gaetani que não cobrava pelo atendimento”, disse Dito Sciência ao JV.

Em 1960, o Pantera terminou em primeiro lugar no primeiro turno do Campeonato Paulista. Na época, o torneio era disputado por pontos corridos, a contagem era por pontos perdidos e a vitória valia apenas dois pontos.

Imobiliárias

Jornal da Vila

Resgatando a memória da Vila Tibério e valorizando sua gente!

10 mil exemplares distribuídos gratuitamente.

Instagram

Facebook

Contato

Fones:

whatsapp(16) 99782-2995

Email:
jornaldavila@gmail.com